04/01/2008 - 05/01/2008 - OpinaMundos
Unknown

Caso Isabella: O bem há de vencer o mal


Quando pensávamos que o caso João Hélio, seria o fim da violência contra criança e o início da mudança no código penal brasileiro, mais uma monstruosidade iria abalar o país. Desta vez a vítima e seus algozes não eram de classes sociais oposta, não eram estranhos e, portanto indiferentes. Muito pior, a maldade e a perversidade dormiam juntas com uma vida inocente. Como entender a felicidade, um amor, uma vida ser literalmente jogada pela janela?

Mais um crime, uma barbaridade de classe média, onde teoricamente as pessoas são educadas, sensatas, saudáveis, harmônicas, enfim acima de qualquer suspeita. Será? Tão cruéis como os crimes de periferia, os crimes de classe média possuem um agravante incomensurável, pois não possuem causa aparente somente loucura ou vazio n'alma. Que carência habitava aquele suposto lar? Nada material certamente, porém talvez graves desvios de caráter, começando pela super proteção dos pais de Alexandre e Carolina Jatobá, que parecem se importar mais com suas possíveis condenações do que com a morte da própria neta/enteada. Uma frieza que gela qualquer espinha sã.

A mesma super proteção sem limites, vista em inúmeros crimes de classe média, aonde quase sempre vimos jovens com cara de santo ou frios mesmo, com "papaizinho" do lado, envolvidos em crimes brutais contra índios, empregada doméstica, garota de programa, homossexuais, mendigos, animais, velhos e crianças. Enfim vidas frágeis e indefesas. Quantos traumas potencializados por um vazio incomum que capacita pessoas aparentemente normais a cometerem atos insanos sem temer as conseqüências. Certeza da impunidade? Dificuldade em administrar conflitos? Dificuldade de ouvir o não? Medo do real? Falta de autocontrole?

Sim, tudo isso e muito mais, pois veremos ao final desse pesadelo que a motivação de toda essa tragédia é o nada, o destemperamento, a banalidade, o ciúme do irreal e o descontrole passional. Parafraseando Arnaldo Jabor em um de seus artigos sobre o caso, ele diz que a tragédia não é só das vítimas, mas nós também sofremos para entender o mal incompreensível. Cresce aos poucos uma pele de rinoceronte em nossa alma; com o coração mais duro, ficamos mais cínicos, mais passivos diante da crueldade. Como escreveu Oswaldo Giacoia Jr: "O insuportável não é só a dor, mas a falta de sentido da dor, mais ainda, a dor da falta de sentido".

Assim ele continua sua argumentação:

"Como entender que um pai e uma madrasta possam ter ferido, estrangulado e atirado uma menininha de 5 anos pela janela? Como entender a cara sólida e cínica que eles ostentam para fingir inocência? Como não demonstram sentimento de culpa algum? Ninguém berra? Ninguém chora?

Como podem querer viver depois disso? Como essa família toda - pais, mães, irmãos - se une na ocultação de um crime? Como o avô pôde dizer com a maior cara-de-pau que, "se meu filho fosse culpado, eu o denunciaria"? Que quer esta gente? Preservar o bom nome da família? Mas, são parentes ou cúmplices?

Como podem os advogados de defesa posar de gravata, terninho e cara limpa, falando de uma "terceira pessoa"? Sei que eles responderiam: "todos tem direito de defesa...", mas como é que eles têm estômago?

A polícia deu um show de bola pericial no caso Isabella, mas dá para sentir que nossa estrutura penal está muito defasada, com este espantoso crescimento da barbárie. Como se pode tolerar que um sujeito que foi condenado na semana passada somente a 13 anos por ter esquartejado a namorada, alegando "legítima defesa", possa ficar em liberdade "até esgotar todos os recursos que a lei prevê" - como disse o STJ?

Como entender que aquele jornalista Pimenta Neves, que premeditou o assassinato da namorada com dois tiros pelas costas e na cabeça, condenado já há seis anos, esteja em liberdade ainda, na boa? E aquele garoto que matou pai e mãe nos Jardins de São Paulo e a família rica conseguiu esconder tudo?

As leis de execução penal têm de ser aceleradas, as punições têm de ser mais temíveis, mais violentas, mais rápidas. Há um crescimento da crueldade acima de qualquer codificação jurídica. Essa lentidão, esse arcaísmo da Justiça é visível não só nos chamados "crimes de classe média", como também na barbárie que galopa nas periferias.

O Elias Maluco - lembram, aquele que matou o Tim Lopes com golpes de espada? - estava em "liberdade condicional", pois a lei concede isso ao "cidadão". Que cidadão? O conceito de cidadania tem de ser revisto.

Cidadania é merecimento. Surgiu na miséria do país uma raça de subumanos, sub-bichos que todos os dias degolam, esquartejam, botam no "microondas", e são "cidadãos" - "tão ligados?" Qual será o nome dessa coisa informe que a miséria está gerando?

E´ uma mistura de lixo e sangue, uma nova língua de grunhidos, mais além da maldade, uma pura explosão de vingança. Não se trata mais de uma perversão do "humano", mas de uma perversão do "animal" em nós. "Ah... a lei é igual para todos...", dizem os juristas de terno brilhante e bochechas contentes. Sim, tudo bem. Mas há novas formas de crime que têm de ser estudadas e antigos direitos e penas têm de ser revistos.

Os pensadores da Justiça continuam a tratar os crimes como "desvios da norma", praticado por cidadãos iguais. Tem de acabar o tempo dos casuísmos, das leniências, das chicanas. Vivemos trancados num racionalismo impotente diante desse bucho indomável da miséria, do "alien" que se forma como um monstro boçal nas ruas e periferias. Com o congestionamento de fatos tragicamente insolúveis, no beco sem saída da sociedade, vejo se formar um desejo crescente pelo horror, pela crueldade, quase que uma fome de catástrofe.

Não falo dos analfabetos desvalidos e loucos, mas os assassinos de classe média já têm o prazer perverso de fazer o inominável. E esse casal de pedra, esses monstros? Será que vão se defender em liberdade, esgotando "todos os recursos da lei", como o esquartejador com "justa causa" ou o assassino daquela menina morta pelas costas, livre e solto? Serão condenados a dez aninhos com atenuantes e macetes?

Que acontecerá com eles, depois de estrangularem e jogarem a filha pela janela? A lei tem de ser mais temida, mas rápida, mais cruel. Esse vazio da Justiça explica o sucesso de filmes como "Tropa de Elite" e até fantasias de linchamento em todos nós. Vejam as portas da cadeia onde estavam os dois assassinos.

E, por fim, por que tantos crimes contra as crianças? O caso do João Hélio, crianças decapitadas na Febem, criança jogada em lagoa em Minas Gerais, crianças no lixão, aquela psicopata em Goiás, que contratava meninas pobres para torturar, e mais: pedofilia, espancamentos, tudo... As crianças são fontes inconscientes de terror, de Herodes a Édipo e Moisés.

O rei Agamenon matou sua filha Ifigênia para ter tempo bom em uma guerra. Que dizem os antropólogos dos rituais de matança de inocentes, como foi em nossa terra, Pedra Bonita, que ficou vermelha do sangue?

Em sociedades primitivas, o sacrifício de animais e o sangue de inocentes servem para afastar doença, prever o futuro, saciando o ódio dos deuses. Será que matam nessas crianças de hoje o horror a um futuro que não há mais?

Lamentamos uma harmonia ainda insistente e almejamos que ela seja alcançada. É tão inútil usar as palavras racionalmente, diante da brutalidade deste "outro país" do crime e da miséria, que caio em desânimo: que adianta ficar os últimos 17 anos escrevendo em nome da "razão"? E perguntamos, horrorizados: "Por que eles fizeram aquilo?" Resposta: "Por nada..." (JABOR, ARNALDO - Caso Isabella: a dor da falta de sentido - Colunista - opinião@otempo.com.br - 21/04/2008)

Para terminar um detalhe me chamou bastante atenção pela ironia nada feliz dos fatos. O pai no dia do crime vestia uma camisa com um símbolo peculiar nas costas. Um símbolo muito utilizado pela Nova Era (New Age), embora seja milenar O símbolo era do yin yang, que segundo a filosofia chinesa, além de outros significados é a representação do bem e do mal, sendo o princípio da dualidade, onde o bem não vive sem o mal e vice e versa. Infelizmente o que menos existiu naquela fatídica noite foi o equilíbrio entre o yin e o yang, tudo foi escuridão, maldade e frieza (yin) por parte daqueles que deveriam ser luz, acolhimento e bondade (yang). Tudo aquilo que representava a doce, pura, feliz, amável e bela menininha Isabella, um anjo que o Brasil aprendeu a amar em meio a dor, sofrimento e perplexidade.

Por fim um recado aos pais, madrastas ou padrastos, nossos filhos são os bens mais preciosos que se quer podemos avaliar. Portanto sejamos luz, acolhimento, ensinamento e bondade para com os nossos filhos, pois certamente eles nos retribuirão com um gesto singelo que comove qualquer coração verdadeiramente humano, um lindo e sincero sorriso de gratidão, como o da estrelinha Isabella.

Deus conforte o coração de todos,
principalmente o de sua mãe Carolina Oliveira.

Alex Campos de Souza, Sociólogo.

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"Se gritar pega, ladrão"... Viva os Índios Goytacazes!


Gravações entregam mais esquemas de corrupção (Fonte: O Diário NF)


O Diário reproduz hoje, com exclusividade, mais uma conversa gravada pela Polícia Federal, com autorização da Justiça Federal, que mostra os bastidores da corrupção na Prefeitura de Campos. Dessa vez, o vereador Dante Lucas (PDT) conversa com o ex-procurador do município, Alex Campos sobre a Secretaria de Educação, que o vereador acha que pode prejudicar o prefeito afastado Alexandre Mocaiber (PSB). Alex Campos - que continua preso na Operação Telhado de Vidro -, chega a dizer que o prefeito é um “ banana” e que não vai tomar providência nenhuma. Dante Lucas diz ainda que duas pessoas da Secretaria Municipal de Educação têm documentos contra Quintanilha.A conversa aconteceu no dia seis de fevereiro, às 20 horas. Reprodução de conversas por telefone
Dante: Eu preciso conversar com você sobre um pepino que tá acontecendo aí. Tão tentando sacanear uma pessoa aí, entendeu? E isso vai dar problema pra nós. Eu preciso conversar com você pra você poder entrar nesse circuito aí pra dar um conselho a esse pessoal da educação aí. Porque senão eles vão entornar o caldo em Alexandre aí.

Alex: Esse povo da educação é muito vagabundo, viu?
Dante: Não, eu sei que são. Só que eles estão complicando a vida de Alexandre. E isso eles não têm o direito de fazer. Eles se complicar é uma coisa, entendeu? A outra é eles complicarem a vida de Alexandre. (...)

Alex: O negócio deles você sabe o que é. Entendeu? Eu não vou...
Dante: É. Então eu vou só falar por código que você já entender, entendeu? Teve uma coisa de lá que tentaram empurrar pra uma pessoa, e dizendo que foi o prefeito.
Alex: Hum.

Dante: E, aí esse...essa pessoa ligada a mim perguntou ao prefeito. O prefeito falou assim: “Não, é mentira. Não tem nada disso. É mentira” “Então posso disputar?” “Pode”. O cara foi lá e ganhou. Agora tão travando tudo do cara lá dentro pra forçar a barra pro cara entregar pro outro.
Alex: Hum. Então, olha só.

Dante: Tá?
Alex: Isso aí a gente vê acontecendo...em 11 em cada 10 casos é... Não é m...não é falsidade não. Entendeu assim, em 11 em cada 10. Não é 10 em cada 10 não. Em 11 em cada dez eles vão lá e falam: “O prefeito mandou você fazer desse e desse e desse. Coisas que o prefeito nem sabe o que que é, entendeu?
Dante: Não, eu tenho certeza disso porque já foi conversado com o prefeito. Só que...
Alex: Só que o prefeito é um ba...olha só, só que o prefeito é um banana. Entendeu?
Dante: Eu sei.
Alex: Não toma providência nenhuma.
Dante: Então mas o que... Por isso que eu quero conversar com você mas eu vou conversar com ele também. Eu queria conversar com ele e com você junto. Porque ele vai ter problema. Por que que vai ter problema? Eu fui lá na secretária, junto com a pessoa, conversei com ela. Ela falou que: “não pode tá tudo certinho. Pode deixar...é que eu não sabia que tava aqui, já tô liberando.” Aí depois uma pessoa lá de dentro falou: “Doutor...” me chamou lá dentro, me deu um estouro e que é pra ficar engavetado mesmo. Pessoa ligou e falou. Então, sabe o que aconteceu, o cara já chamou aquele amigo nosso lá. E já conversou, e já documentou até o negócio do Quinta lá. E já passou pra mão do homem. Que ele tá puto com o cara. Só que ele só falou que só vai fazer alguma coisa depois de conversar com o prefeito. Porque ele não quer prejudicar o prefeito. Certo?
Alex: Aí o negócio é o seguinte o prefeito, aqui, não é por nada não o prefeito é um banana, não vai tomar atitude nenhuma...
Dante: É mas só que eu vou avisar ele...
Alex: Aqui...olha só o Dante... (...)
Alex: Nisso aí, não é que eu não quero, eu não tenho como ajudar (...)

Dante: Não eu sei. Mas eu quero, você sabe o que acontece?
Alex: Eu vou...eu vou fazer o que você pedir pra eu fazer. Pode ficar tranquilo que eu vou fazer. Eu já entendi tudo...
Dante: Porque...você tá entendendo? O que que vai acontecer?
Alex: Na segunda-feira, na segunda-feira é só me falar assim : Alex eu quero que você faça isso, isso e isso. E eu vou fazer. O que você falar...
Dante: Porque o que vai acontecer é o seguinte rapaz. Se eles forçarem essa barra aí. O cara já entregou as coisas pro homem. O homem vai complicar. Tem dois juízes ligados nisso, amigo dele. Já estiveram lá na casa dele pra conversar com ele. Os caras estão com uma sede desgraçada daquele camarada que eu falei aqui. (...) Só que Alexandre vai junto pô.
Alex: É, olha só. Tomara é que a estrela desse povo brilhe, entendeu. Eles tenham consciência de fazer a coisa que precisa ser feita do jeito certo, entendeu. Sem sacanagem. Tomara. Sabe? Eu não acredito. Mas né, tudo é possível. Então é o seguinte na segunda você vai me falar: “Quero que faça isso, isso, isso. Eu vou fazer, entendeu? Mas já estou te deixando assim confortável o suficiente pra que saiba que não vai acontecer. Se acontecer...
Dante: (...) Eu quero falar pra ele e quero falar com você junto. Aí o que vai acontecer ele não vai tomar providência. Eu vou dizer a ele: “Aqui oh, você tem 72 horas pra tomar providência, você tem 48 horas pra tomar providência. “ Aí ele não vai tomar providência. Eu sei que ele não vai tomar providência, certo?
Alex: Mas pelo menos você já livrou sua cara.
Dante: Eu já avisei. Eu tirei o meu da reta. Aí a (...) vai entrar, vai ter (...) pesada, porque os dois tão com sede. Não é nele, mas ele vai entrar, vai entrar pesado. Entendeu, os caras estão com muita coisa pra arrebentar, inclusive você sabe. Pô eu tô segurando, eu tô pedindo os caras, tô segurando, tô conversando com eles já, várias vezes tenho conversado com os caras. Porra.
Alex: Essa moça aí tem uma tendência auto destrutiva, entendeu. Uma ganância sem limite. O negócio que tá...
Dante: Eu sei, mas ela vai pro inferno lá pô, mas me aporrinhar, aporrinhar a gente. E (...) nas coisas direitas. O cara disputou rapaz. Aí tá lá as porcarias fechadas lá. A mulher não quer abrir, tá mais de um mês, não quer abrir. Porque, entendeu, quer que o cara saia. E ele não vai sair. Vai sim, se o prefeito falar com que não, eu dei e vou sair. Só que o prefeito disse que não tem nada com isso. Que não fez nada. Não existe nada disso. Não, eu vou dar o recado. Eu primeiro eu vou dar o recado pro prefeito. E vou dar o recado a ela depois. Eu vou dar o recado a ela. E a partir daí vou tirar o meu da reta.(...) Oh, tô fora porque o bicho vai pegar vai pegar. Agora vai pegar pra você. Vai pegar pesado porque aí é negócio pesado. Vou dizer e é bom você como advogado dele, como procurador, você vai d...esclarecer claramente pra ele: “Aqui, vai dar problema pra você. Pesado.”
Alex: Quantas vezes você acha que eu já falei. Dante: E se precisar eu boto os caras pra falar com ele o que vai acontecer. Porque...parece que os caras pô. Eu nunca vi disso rapaz. Você brincar com o rabo dos outros rapaz.
Alex: Oh Dante, aí é que tá. O cara gosta disso. Eu já disse isso pra ele. (...) Pessoa que tá lá todo dia, o único objetivo da pessoa lá é se dar bem, entendeu. Não faz nada pró, pra ajudar. Aí eu disse um negócio assim: “Porque você não pega sua mulher e põe num negócio grande. Ela é professora, entendeu, tem tudo a ver com a área. Ela é professora. Porque, assim, era aquela hora “eu tô mexendo”, “eu vou te colocar aqui na gerência.” Entendeu? “Vou te tomar a caneta na moral, certo? Vou colocar minha mulher aqui, não vou colocar outro, porque minha mulher é...da área.” (...)

Opinamundos

"Se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão...". Parece que essa música vai tocar e muito na baixada Goitacá. Em quase uma década estudando e vivendo nesta cidade maravilhosa, sem ironias, pois tenho um filho amado lá, graças a Deus e minha avó paterna também era campista, nunca vi nada igual e tão sujo na política local das cidades em que vivi.

Enfim tirando o povo campista de bem, a classe dominante dessa cidade não merece o Poder que tem, pois é um rio de dinheiro que poderia transformar Campos numa Campinas fluminense. A implantação da UENF e demais campus universitários particulares, mudaram a cara da cidade e sua puljância seria garantida com os famosos Royalties do Petróleo.

Porém com a mesma força que a cidade se modificava com a vida universitária, o mesmo se arrastava na melhoria das condições de vida de sua população e dessa forma vi o sistema viário de Campos falir por falta de investimentos; Vivi um grave problema de abastecimento de água, fruto de um desastre ambiental anunciado por falta de um planejamento regional responsável; Vi o crescimento de favelas as margens da BR 101, onde crianças brincam, ainda hoje, no asfalto como se este fosse o quintal de suas “casas”; Vi a cobrança da famigerada “Consulta Social” em pleno SUS, jeitinho campista de ganhar um extra em cima do pobre contribuinte que tem pelo SUS total cobertura, pelo menos essa é a intenção; Vi obras faraônicas com preços mais faraônicos ainda e resultados pífios em termos de qualidade; Empreendimentos de luxo implantando em Campos, ilhas isoladas de prosperidade, muitas vezes vizinhos de muro de favelas abandonadas pelos serviços públicos básicos; Até ponte eu vi cair em Campos...

Vi desigualdades, descaso, inoperância, negligência e muita maldade, sim terror é a palavra que mais se encaixa, pois como entender tanto dinheiro público alimentando tanta corrupção a olhos vistos em detrimento a tanto descaso exposto em carne viva para todo mundo ver. Conivência com os donos do Poder Campista? Quero acreditar que, NÃO! Talvez seja mesmo a falta de opção e o estado de dormência e alienação, fruto de uma herança cultural de subserviência que domina a planície Goitacá desde muito antes à Lei Áurea, que parece não estar promulgada totalmente em Campos.

Viva os Índios Goytacazes, que apesar de massacrados foram os únicos que verdadeiramente não dobraram os joelhos perante o Poder corrupto constituído.

Alex de Souza, Sociólogo.

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