03/01/2019 - 04/01/2019 - OpinaMundos
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O que é fanatismo? Tem cura?


Origem do termo:
Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política. É extremamente frequente em paranoides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio.

Características Psicológicas:
Em Psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados das seguintes características:
1. Agressividade excessiva ;
2. Preconceitos váriados;
3. Estreiteza mental;
4. Extrema credulidade quanto a um determinado "sistema"
5. Ódio;
6. Sistema subjetivo de valores;
7. Intenso individualismo;
8. Demora excessivamente prolongada em determinada situação/circunstância.
O apego e cultivo, mesmo quando desmesurado, por determinados gostos e práticas (como costuma ocorrer com colecionadores de selos, revistas, etc) não configura, necessariamente, fanatismo. Para tanto, faz-se preciso que a conduta da pessoa seja marcada pelo radicalismo e por absoluta intolerância para com todos os que não compartilhem suas predileções.
De um modo geral, o fanático tem uma visão-de-mundo unilateral, rígida, cultivando a dicotomia bem/mal, onde o mal reside naquilo e naqueles que contrariam seu modo de pensar, levando-o a adotar condutas irracionais e agressivas que podem, inclusive, chegar a extremos perigosos, como o recurso à violência para impor seu ponto de vista.



Fanatismo existe e deve ser reconhecido como tal

Mas o que diferencia uma pessoa fanática das outras? Talvez a recusa da primeira em acreditar nos mais claros argumentos críticos ou provas diante de fatos consumados, recusando firmemente de obter conclusões de suas próprias experiências ou observações do real – simplesmente negando suas existências e seguindo a opinião do grupo. O fanático acredita na supremacia de suas ideias, crenças ou cultura, muitas vezes querendo sumariamente impô-las.

Assim, a própria crença na infalibilidade de sua doutrina ou no seu líder ajuda-lhe a negar as suas contradições e desprazeres da realidade. De certa forma, o fanático encontra-se em uma posição narcísica projetando no líder ou objeto de culto a perfeição que idealiza para si. Projeta seu egocentrismo naqueles que pensam diferente os seus próprios defeitos negados – não sendo incomum rotular os outros de autoritários, preconceituosos e… fanáticos!

A teoria psicanalítica descreve o mecanismo psíquico inconsciente do ser humano em três partes. O id, dirigido pelo desejo e busca da satisfação de nossas necessidades primárias, como alimento e sexo. O superego, que é o aspecto moral da personalidade do indivíduo, mostrando a edificação de todos os valores sociais, familiares e culturais que foram interiorizados pela pessoa ao longo da vida e que atuam como controladores dos instintos, desejos e impulsos primitivos, reprimindo o id.


Por fim, o ego, que mantém a harmonia entre os desejos do id e as repressões do superego.

Os tons do fanatismo moderno

Embora o fanatismo possa ser considerado um fenômeno universal, muitas pessoas não são fanáticas, mesmo compartilhando uma determinada ideologia política, religião ou estilo de vida. Apesar disto, tendemos a acreditar que este fenômeno está tão distante do mundo contemporâneo quanto as imagens em preto-e-branco das atrocidades do nazismo na II Guerra ou das gravações com cores desbotadas em VHS de Wild Wild Country.

Na verdade, o fanatismo continua muito presente na atualidade, seja em determinadas religiões, na idolatria a líderes políticos, em algumas formas extremas de ativismo social e até no mundo do entretenimento, como nos fenômenos de teen idols e nos torcedores violentos de times de futebol. Ainda, é um fenômeno também observável até no mundo dos negócios, como nas empresas de distribuição de suplementos alimentares, rastreadores de veículos ou produtos de limpeza, com a promessa de que seus revendedores poderiam se tornar milionários, em um esquema que lembra as “pirâmides financeiras”.

Mais recentemente veio a público o escândalo da seita NXIVM (se pronuncia nexium) que recrutava mulheres para serem escravas sexuais de poderosos de Hollywood. As vítimas se deixavam ser marcadas como gado com caneta cauterizadora e coagidas a ter uma restrição alimentar absurda, além de realizarem trabalhos sexuais e domésticos para os membros da organização. Portanto, não se trata do que acreditam que tornam as pessoas fanáticas, mas como elas acreditam.

Como reflexão final, talvez a melhor maneira de prevenir o indivíduo e a sociedade em relação ao fanatismo é reconhecer que ele existe, que o ser humano é falível e que o nosso senso crítico e racionalidade sempre devem ser estimulados. Devemos permanentemente ter a curiosidade de questionar, debater e duvidar para ampliar o contato com a razão na busca de um equilíbrio entre a tensão do que queremos acreditar e a potencial verdade. Caso contrário, novos enredos surreais certamente poderão virar roteiro de vários documentários… Ao menos é o que esperam os fanáticos por séries!


Frases famosas sobre Fanatismo
Do fanatismo à barbárie não há mais do que um passo.
O fanatismo é a única forma de vontade que pode ser incutida nos fracos e nos tímidos.
Fanático é alguém que não muda de ideia e não muda de assunto.

Segue abaixo algumas dicas de leituras


Fonte: 
https://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/fanatismo-existe-e-deve-ser-reconhecido-como-tal/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fanatismo
https://agnfilho.jusbrasil.com.br/artigos/231240146/e-quando-o-fanatismo-sobressai-a-razao
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Carlos Bolsonaro abre o jogo. Quer entender qual é? Assista



Canal Leda Nagle (https://www.youtube.com/channel/UCUXGIw5M23vYLL4hyfMw4Pw)

"Carlos Bolsonaro, 36 anos, o filho 02 do Presidente Jair Bolsonaro, me deu entrevista ontem á tarde no Rio, uma entrevista exclusiva antes de ir para seu trabalho na Câmara dos Vereadores.Pedi a entrevista a ele via instagram e twitter e fiquei feliz dele ter aceito o convite. Alegre, simpático, dono de uma gargalhada igual á do pai, se emocionou falando sobre o atentado/facada sofrido pelo pai, em setembro do ao passado em Juiz de Fora, comentou sobre a disputa eleitoral com a mãe, que é , segundo ele, uma jóia rara,falou sobre a relação com a mãe e com os irmãos, sobre a disputa eleitoral com a mãe, sobre ser um fardo, ser muito dolorido ser filho do presidente e sobre a participação dele nas redes sociais durante a campanha e sobre as reações e opiniões que têm no twitter e no instagran no dia a dia,agora, depois das eleições e diz que está aprendendo a lidar melhor com as redes e com as coisas que lê sobre o pai. Carlos defende que cada um leve sua vida como quiser, independente da orientação sexual de cada um. vale conferir com certeza. Com a palavra Carlos Bolsonaro."

Opinamundos:
Independente do seu preconceito ou conceito em relação as pessoas, de perto ninguém é tão estranho assim. Infelizmente estamos divididos e com pedras nas mãos. O mundo da política trabalha na divisão e na conciliação. Nós eleitores precisamos entender esse jogo de cena de lado a lado dos campos ideológicos. Precisamos tomar o nosso lado, defender o que acreditamos, porém sem perder o bom senso, a humanidade e o cuidado ao delegarmos nosso voto e confiança nestes agentes públicos que podem ou não nos representar de forma adequada. É preciso decifrar o jogo para não virarmos peças de fácil manipulação de lado a lado...

  


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