09/01/2013 - 10/01/2013 - OpinaMundos
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Escrevendo seu dia




Escrevendo seu dia
Assim como uma página em branco, assim é o dia. Cada linha escrita uma atitude, ou falta dela... um sorriso ofertado, uma cara amarrada, uma amizade construída, inimizades colecionadas... Cada dia tem seu título, pode acreditar, a forma como o escrevemos segue rigorosamente a narrativa do nosso humor. Cada paragrafo pode resumir uma estação do dia, nem sempre o que sentíamos pela manhã, permanece ao longo do dia, e o inverso nem sempre garante uma noite tranquila... Um ato, e tudo muda, uma vírgula e tudo melhora. E que bom que pode melhorar, e não é reescrevendo, porque o que foi escrito, já foi registrado, a solução é continuar escrevendo... escrevendo...até que melhore, até que você melhore, até que o seu dia seja lindo, conforme você assim o desejou, mesmo que o lindo seja só no seu boa noite, até o ponto final do seu dia... Pois acredite, até o ponto final ainda existe esperança...
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Reflexo

#microcontos

Reflexo

- Eu vi! Você não viu?
- Não! Era pra ver?
- Claro! Está na sua cara! Não ta vendo?
- Não! Que chato você!
- Meu senhor, não posso crer que não vê. Está sob suas barbas!
- Caramba! Como pode? Nunca tinha visto isso em mim. Sempre estive cego, só pode ser.
- Que cara de pau você, heim! – Exclama o nobre deputado para si, no espelho do banheiro da Câmara Federal.
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O Primeiro Ultra-Som Ninguém Esquece

O Primeiro Ultra-Som Ninguém Esquece
Era seu primeiro ultra-som na vida. A ansiedade tomava conta do ambiente.
– Miede diez milímetros, veja! – diz o médico em portunhol arrastado.
– Dez? Meu Pai! Sai na urina? – questiona o “impaciente”.
– Tienes filho? – pergunta o médico.
Silêncio na sala...
– Tienes filho? – insiste o doutor.
– Hã? ... sim, sim, tenho. – finalmente responde o combalido.
– Pos sentirás la misma dolor do parto de su esposa! – Decreta a entidade de branco.
– São 50 reais senhor... – cobra a secretária da entidade, que recebe prontamente, sob o olhar atônito, do infeliz portador de pedra nos rins. 
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Mariinha

Mariinha
Chegava à hora da partilha de bens. Um acordo plausível entre as partes parecia impossível. O clima estava tenso entre o casal. Qual seria o destino de Mariinha.
- Ela é minha! – gritava a mulher.
- Não vivo sem ela, já disse! Adoro seu tempero – resmungava o marido.
- Ela é tão caprichosa – murmura a futura ex-esposa.
- Ok! Troco ela pela casa na Prainha – propôs o ex-marido. 
- Fechado! – diz a ex-mulher toda serelepe.
Assim foi selado o destino da empregadinha. Pobre Mariinha que nem casa tinha.
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Bar Pós-Graduação

Bar Pós-Graduação
Após uma noitada daquelas o pobre coitado foi tomar a famosa “saideira” num lugar bem peculiar chamado Bar Pós-Graduação. Resultado final da noite. Saiu especialista em diversas modalidades: 
Consumo Etílico Avançado;
Para Gostar de uma Cirrose Hepática;
Ventilação sobre Fofoca Alheia
e a mais concorrida de todas as especialidades oferecidas:
Ênfase em Cornologia Aplicada;
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Paradoxo Coração Humano

Paradoxo Coração Humano
O coração é terra fértil, plantando amor tudo dá. Mas também é terra estranha, que se esvazia em maré baixa. É cristal lapidado quando está apaixonado, que se quebra muito fácil, pois é vidro pouco raro. O coração humano é tão humano que é um paradoxo em si. E o lindo vira feio e o tudo em quase nada. E assim segue a tragédia humana e sua incansável busca de tentar ser o que nunca foi. Perfeito. Posto que, é mortal se julgando apto a imortalidade, cuja única função é a esperança da plenitude. Lugar onde tudo é amor e a terra é sempre fértil, a paixão não existe e do coração precede as fontes da vida. (Alex Campos)

“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele precede as fontes da vida!" Provérbios 4:23
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Partida emocional

Partida emocional
A partida seguia empatada e o tédio tomava conta daquele estádio. Segundos para acabar a peleja, o juiz, a figura mais neutra em campo, fez o que parecia improvável. Apitou um penault inexistente. Que tragédia e que alegria. O tédio não mais tomava conta daquele templo futebolístico. 
Advertido pelo bandeirinha a figura mais neutra em campo, o juiz, voltou atrás em sua decisão. Que alívio e que tragédia ao mesmo tempo. Placar final, emoções várias e juiz piiiiiiiiii! 
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Domingo de sol

Domingo de sol, praia, calor... Primeiro dia da semana, véspera de segunda, almoço com a Grande Família... Calor, cheiro de comida boa, suor, muita água... Comi demais, dizem, doces dos melhores, e a mulherada promete a famosa dieta que começa amanhã... E o sono da tarde, o melhor do domingo, de preferência acordar só pra ver o Mengão, o fluzão, o fogão ou um tal de vasco...
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Zona de rebaixamento

#microcontos
Rodada sim, rodada não, a pontuação indicava o pior: Zona de Rebaixamento a caminho... Mas a tradição dizia: nunca caiu, nunca caiu!
"Vergonha, vergonha... Time sem vergonha..." cantava a torcida a cada final mal sucedido, a cada passo para trás. Mesmo desanimado, aquele torcedor não perdia a fé, acreditava ser o futebol uma caixinha de surpresa e a esperança a última que morre.
Exatamente a sina deste esporte bretão, que costuma contrariar a lógica mas raramente os clichês...
Alex Souza
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A farsa de Chico e Caetano Black Blocs

A farsa de Chico e Caetano Black Blocs

Chico Buarque não posou como black bloc. Era uma foto de 2006. Em artigo, Caetano disse não ser "anticapitalista" e que a foto não havia sido feita para divulgação no Facebook

Lino Bocchini, em seu blog
chico caetano black blocs
Caetano, Chico e D2. Meme criado para circular no Facebook. (Reprodução)
“Você viu que o Chico está apoiando os black blocs?”. A pergunta, que ouvi neste final de semana em um almoço de família, me acendeu uma luz amarela. Dois conhecidos, muito bem informados, haviam acreditado no que viram no Facebook: uma foto de Chico Buarque, com parte do rosto coberto, no que seria um apoio ao movimento black bloc. Trata-se de um tremendo engano –ou má fé– de quem começou a espalhar a história dessa forma.
A foto, na verdade, é um registro de João Wainer feito em Budapeste. O fotógrafo explicou o contexto da imagem: “Eu estava em Budapeste, filmando com ele, fazia um frio desgraçado, tipo -20 graus, e precisava de uma foto pra capa do DVD. Então a foto surgiu naturalmente, brinquei que essa seria uma boa capa… acabou não sendo capa do DVD, mas acabou emplacando a capa da revista Trip uns meses depois.”
Nos últimos dias, circularam também fotos de Caetano Veloso e Marcelo D2 posando como black blocs. A de D2 era um claro endosso ao movimento. Foi postada por ele próprio em sua página oficial do Facebook, na sexta-feira 6 de setembro, em apoio aos movimentos do dia seguinte.
A foto de Caetano foi um registro feito no apartamento do Fora do Eixo no Rio de Janeiro (sede do Midia Ninja na cidade) em meio a um episódio que o próprio artista expôs em um artigo no jornal O Globo deste domingo: “eles me pediram para posar com uma camiseta preta atada ao rosto para eles mostrarem a Emma [moça que apareceu como black bloc em uma capa da Veja], que, segundo eles, gostou do meu texto sobre ela. Agora vejo aqui que eles puseram a foto na rede…”. O artista termina afirmando que não é anticapitalista –uma das bandeiras black blocs.

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Este episódio do “apoio” dos artistas aos black blocs é o mais novo exemplo de que:
1) O Facebook tem muito, mas MUITO mais poder do que deveria. Além das milhões de pessoas alcançadas na própria rede, veículos da mídia tradicional se pautam pelo site de Mark Zuckerberg sem pensar duas vezes;
2) Você não deveria acreditar em tudo o que vê no Facebook. Não mesmo. Todos somos produtores de conteúdo e, ok, isso é ótimo. De verdade. Mas com isso vem alguma responsabilidade. Cada “like” ou “compartilhar” que você dá tem algum alcance e influência, por menor que seja a sua rede de “amigos” virtuais. Pense duas, três, dez vezes antes de acreditar naquilo que viu. Mesmo que tenha sido postado por um parente, um amigo do peito ou por um grupo “bacana”;
3) Em casos assim, sempre tem alguém ou algum grupo que se beneficia. Conceitos como “criação de narrativas”, “guerra de memes” ou “disputa de versões” soam bem e são supostamente modernos. Só que, na prática, não raro a realidade fica em segundo plano. Fotos e historinhas bem escritas, tendo ou não suporte na vida real, alcançam rapidamente milhares de pessoas e são criadas deliberadamente para te manipular. Abra o olho.
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