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Mariinha
Chegava à hora da partilha de bens. Um acordo plausível entre as partes parecia impossível. O clima estava tenso entre o casal. Qual seria o destino de Mariinha.
- Ela é minha! – gritava a mulher.
- Não vivo sem ela, já disse! Adoro seu tempero – resmungava o marido.
- Ela é tão caprichosa – murmura a futura ex-esposa.
- Ok! Troco ela pela casa na Prainha – propôs o ex-marido.
- Fechado! – diz a ex-mulher toda serelepe.
Assim foi selado o destino da empregadinha. Pobre Mariinha que nem casa tinha.