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José Casado, em O Globo, descreve a carteirada de Lula para financiar a ditadura de Cuba (e seu amigo da Odebrecht):
“Foi numa quarta-feira de fevereiro, véspera do carnaval de 2010. Em Brasília, seis ministros se reuniram para referendar uma ‘decisão de Estado’ tomada no Palácio do Planalto. Em pouco mais de meia hora, aprovaram um socorro de US$ 4,9 bilhões a Cuba, o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto do país na época (…).
Não existe registro de qualquer fato que motivasse, nem sequer uma justificativa jurídica dessa ‘decisão de Estado’ — concluíram técnicos do Tribunal de Contas da União depois de vasculhar a papelada de seis organismos governamentais envolvidos (…).
Sempre havia uma empreiteira brasileira interessada, quase sempre a Odebrecht, que na semana passada recebeu proteção judicial contra a cobrança de US$ 26 bilhões em dívidas não pagas — um dos maiores calotes domésticos.
Foram 12 anos de vale-tudo, como ocorreu com os US$ 800 milhões para o Porto de Mariel.”
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