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O perfil heterogêneo do bloco politico/econômico do BRICS, composto pelos países (Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul) oferece importantes credenciais diplomáticas para a promoção da paz na região, atualmente em conflito (Russia e Ucrania)
Os presidentes Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky devem vislumbrar esse caminho. A fuga da negociação tradicional se faz necessária neste instantes de grande impasse, onde a visão e sanções ocidentais são mais predominantes. EM PREJUÍZO DO MUNDO TODO, PRINCIPALMENTE OS ENVOLVIDOS DIRETAMENTE NA GUERRA/CONFLITO.
Como garantir a autonomia da Ucrânia, sua soberania, estando no meio do caminho (geopolítico) da Russia x OTAN (potências atômicas)?
Por que não pensar a Ucrânia como uma nova Suíça do leste europeu? Neutra militarmente e forte economicamente. Uma zona neutra e franca, capaz de abrigar diferentes visões de mundo e sem perigos militares. Área autônoma, soberana e capaz de diversos acordos multilaterais com diferentes blocos políticos e econômicos.
Todos iriam se beneficiar com essa solução. Inclusive poderia servir de paradigma para resolução de novos conflitos mundo a fora.
Tal acordo precisa ter a participação da população num segundo momento. Pós reconstrução e armistício entre Rússia e Ucrânia. Uma revisão periódica do acordo/pacto/anistias deve ser feita através de plebiscitos estratégicos.
O BRICS assim como a ONU, OTAN e a União Europeia precisam repensar seus papeis na promoção da paz mundial e do desenvolvimento humano. Garantindo a livre iniciativa dos indivíduos, o respeito a soberania das nações e a autodeterminação dos povos. Por acaso, a constituição brasileira é um belo exemplo desse pacto. Sem falar da convivência pacifica entre diferentes povos que escolheram o Brasil para viver (inclusos Russos e Ucranianos - Judeus e Árabes, por exemplo). Que a diplomacia brasileira do governo Jair Messias Bolsonaro ofereça alguma proposta nesse sentido.
Fica aqui nossa torcida e prece pela paz entre os homens de boa vontade.
Alex Campos