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Warren Buffett lucra US$ 2,3 bilhões comprando a moeda brasileira

O maior investidor do mundo surpreende o mercado com o resultado da sua única aposta cambial em 2007: real versus dólar

O maior investidor do mundo surpreendeu o mercado financeiro nesta sexta-feira (29/02) ao anunciar que sua companhia lucrou US$ 2,3 bilhões apostando no real contra o dólar. Ele não tem investimentos no Brasil e não se sabia que fosse familiarizado com os movimentos da moeda brasileira. Foi o único investimento cambial que a Berkshire Hathaway fez no ano passado. Buffett anunciara na carta aos acionistas em 2007 que estava comprando uma moeda estrangeira, mas não informou qual era. Os palpites do mercado apontavam para o won coreano, mas estavam erradas. Na verdade Buffett comprava reais desde 2002. “Só tínhamos uma posição cambial em 2007. Ela era em – segurem a respiração – reais brasileiros”, escreveu. “Até bem pouco tempo trocar dólares por reais era impensável. Cinco versões da moeda brasileira viraram confete no século passado. Mas de 2002 para cá, o real subiu e o dólar caiu todos os anos”, afirma na página 17 da sua carta aos acionistas, publicada às 18:30 de sexta-feira, dia 29/02. Em 2007, a cotação do dólar recuou 17,2% em relação ao real. “Os brasileiros que compraram dólares para se proteger perderam metade da sua renda líquida nos últimos cinco anos”, diz Buffett.

Sua carta é a parte mais aguardada de sua prestação de contas anual aos acionistas da Berkshire Hathaway, a empresa de investimentos dirigida por ele e por seu discreto sócio, Charles Munger. Não é à toa que, quando eles falam, o mercado inteiro pára para ouvir. Desde 1964, as ações da Berkshire valorizaram 400, 86%. Conhecidas por seu tom pitoresco e bem humorado, as cartas de Buffett falam do desempenho dos investimentos realizados no ano anterior, sucessos e fracassos de Buffett e comentam o movimento geral dos mercados financeiros e da economia mundial.

O episódio das hipotecas de alto risco (subprime) é resumido numa frase direta e bem-humorada. “Você só descobre quem estava nadando pelado quando a maré abaixa”. O comentário direto e bem humorado reflete a essência de uma tradição inaugurada por Buffett em 1970: abrir o relatório anual de sua empresa, a Berkshire Hathaway, com uma extensa missiva, em que ele fala tudo que sente vontade.

A edição de 2008 vinha sendo aguardada com ansiedade, não apenas pelas críticas que certamente viriam aos bancos pelo episódio do subprime, mas principalmente pelas notícias relacionadas à sucessão de Buffett. Embora tenha satisfeito a primeira expectativa, deixou no ar o nome do homem que o substituirá à frente das decisões de investimento. Ele diz que o conselho conhece os nomes de quatro fortes candidatos que podem assumir o posto e encerra com um gracejo. “Eu relutei, mas acabei por descartar a possibilidade de continuar a gerir o portifólio da Berkshire depois da minha morte. E, com isso, abandonei a esperança de dar um novo significado à expressão ‘pensar fora da caixa’”.

Opinião: Parece mesmo o fim da história. Quem diria que a moeda brasileira um dia poderia ser lavada a sério. Antes eram apenas os altos juros que atraiam investidores para o Brasil, as altas taxas rendiam e ainda redem lucros altíssimos, que fazem do país um paraíso da especulação monetária. A grande diferença é que a queda paulatina dos juros e a constante desvalorização do Dólar frente ao Real está fortalecendo as bases da economia e por conseqüência diminuindo a fragilidade frente as crises internacionais. Com capacidade de pagar toda a dívida externa o Brasil pela primeira vez na história pode se credenciar como líder dos países emergentes e consolidar sua presença efetiva no Conselho de Segurança da ONU.

Enquanto o cenário externo são só flores, o interno ainda deixa a desejar. Dívida interna galopante; Infra-estrutura capenga; PAC, empacado na lama da corrupção endêmica que atrasa todos os prazos possíveis; Cartões coorporativos bancando as orgias do poder; Saúde e educação com índices pífios de qualidade. Enfim, tudo o que a gente está cansado de ver, com uma diferença significativa, parece que há luz no fim do túnel, afinal o país está crescendo (5% ao ano, com previsão de aumento), mesmo com todas essas amarras e fatalmente o acesso a melhores serviços e oportunidades virão. Amém! (Alex Campos)

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